quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

CRIA recebe outorga do Selo da Diversidade Étnico-Racial

O CRIA foi uma das instituições agraciadas com a outorga do Selo da Diversidade Étnico-Racial, entregue pela Secretaria Municipal da Reparação (SEMUR), em cerimônia realizada no dia 11.12, no Hotel Monte Pascoal, na Barra. 

Além de estimular o combate ao racismo, o programa busca articular a inclusão, qualificação e ascensão dos trabalhadores afrodescendentes nas organizações. Representando o CRIA, a atriz, arte-educadora e assistente de direção, Fernanda Silva.

Parabéns ao CRIA! 


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Prá lá de tempo na Faculdade de Comunicação da UFBA

Os jovens do grupo Chame Gente levaram o espetáculo Prá lá de tempo para a Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, no campus Ondina, no dia 1º de dezembro.
A apresentação fez parte da intervenção realizada pelo coletivo "É tempo de Mudar", sobre a ocupação dos espaços públicos com arte e educação. A proposta é colocar a universidade para além das salas de aula, com produção artística, integração com a sociedade soteropolitana, no sentido da ampliação de direitos.
É o CRIA colaborando com a UFBA para construção de uma forma inovadora de viver os espaços da universidades!



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Arte do CRIA encontra cultura ancestral do Curuzu

O Terreiro Vodun Zo, localizado no bairro do Curuzu, foi "palco" para  apresentação do espetáculo Quem me ensinou a nadar, do grupo Iyá de Erê, no dia 1º de dezembro. 

Os jovens do CRIA foram recebidos pelo Doté Amilton, líder religioso responsável pelo espaço que está sempre com as portas abertas para a comunidade localizada em um dos maiores redutos negros de Salvador.

"A cultura deve ser apreciada, a cultura educa. E nós precisamos ser educados". As palavras do pai de santo precederam a apresentação que foi assistida por um grupo de alunos da Escola Celina Pinto, além de frequentadores do templo religioso e moradores da comunidade. 

O dia foi especial não apenas para os jovens do CRIA, como também para os representantes da COSPE - Cooperação para o Desenvolvimento dos Países Emergentes, Leonardo di Blanda e Eleonora Migno, que ficaram bastante comovidos vendo a peça. A entidade é parceira técnica do projeto A Arte de ver Cidades.

"Para mim foi como conhecer uma verdade que só conhecia pelos livros. No meu país, tem problemas de drogas, tráfico de pessoas, violência contra as mulheres e jovens que não querem viver a comunidade", disse Eleonora ao identificar na peça temas comuns ao Brasil e à Itália.

O coordenador Leonardo também fez seu relato durante o bate-papo. "Já vi a peça em outros lugares e vendo agora nesta linda casa me emociona e arrepia. As temáticas e debates são muito importantes, pois são sensíveis. Obrigado por permitir vivenciar tudo isso".

"Achei que me ensinou bastante, principalmente a não seguir o caminho errado para ser atriz", disse a estudante Kate. O jovem dinamizador Wesley, que faz parte do elenco da peça, também compartilha dessa mesma ideia. "Nossa intenção é tocar vocês e fazer com que vocês se percebam através do espetáculo".

A professora Samanta também ressaltou sua admiração pelos assuntos abordados na encenação. "O espetáculo traz cidadania, luta pelos direitos, representação da mulher negra na sociedade, músicas do Ilê Aiyê e do Olodum. É um momento cultural e o acesso à cultura é muito difícil pra gente", disse a professora.

Para saber mais sobre o projeto A Arte de ver cidades clique aqui.



Recital de poesia agita Pipoca & Papo

Com um recital de poesia, o Pipoca & Papo reuniu os jovens dos grupos Chame Gente e Iyá de Erê e os convidados  Grupo Ágape e Vozes Da Liberdade.

Veja como foi!